Em comunicado, o PSD revela que esta freguesia “perdeu cerca de 8% da sua população nos últimos anos e onde o desinvestimento continua a ser gritante, estando esquecida num extremo limiforme do concelho, apesar da localização extraordinária entre a serra do Alvão e o rio Corgo”.
Nem a circunstância de ser atravessada pela Estrada Nacional (EN2) e pelos caminhos de Santiago, “tem levado a qualquer tipo de investimento na divulgação/promoção da freguesia em termos turísticos”, lamenta o PSD.
Durante o dia, os dirigentes percorrem vários lugares e “ouvimos as suas gentes que falam de muitas promessas eleitorais que permanecem por cumprir”. As ruas “permanecem estreitas mesmo quando há capacidade de alargamento e cedência de terrenos por parte dos fregueses, apenas por inércia do executivo local”, revela a mesma nota, acrescentando que “há ainda muitos locais sem acesso a saneamento básico e as estradas permanecem em mau estado, não se vislumbrando nenhuma intervenção de melhoria. Sinais claros da desproporção de investimento entre a cidade e as freguesias rurais”.
Os sociais-democratas defendem a “aposta no património local cultural e etnográfico com a criação de roteiros para a promoção do turismo rural. É essencial apostar na atratividade desta freguesia onde a serenidade do espaço e das paisagens se aliadas a boas acessibilidades e telecomunicações, podem torná-la apetecível para os nómadas digitais e o seu consequente estímulo revitalizador”.
Na nota enviada às redações, o PSD sublinha que foram “muitos os fregueses que ativamente nos abordaram, partilhando os seus anseios e preocupações, dos quais realçamos os jovens casais que connosco partilharam a aventura quotidiana de ultrapassar o isolamento e o desprezo da junta de freguesia face às suas necessidades básicas, mantendo mesmo assim a resiliência de permanecer na terra que os viu nascer”.
O PSD afirma que “irá continuar com esta política de proximidade, dando voz à população e apontando novos caminhos que os permitam acreditar num futuro mais justo”.