Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Revolução dos Cravos foi “ponto de partida” para o caminho inacabado da liberdade

A afirmação é de Nuno Vaz, presidente da Câmara Municipal de Chaves, a propósito das comemorações do 48º aniversário do 25 de abril de 1974. Na Sessão Solene Evocativa da Assembleia Municipal, o autarca frisou que ainda “é tempo de cumprirmos abril”

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Em Chaves, as comemorações do 25 de abril arrancaram com o hastear da bandeira nacional e guarda de honra pelas três corporações de Bombeiros do concelho de Chaves, Flavienses, Salvação Pública e Bombeiros de Vidago.

“A Portuguesa” e a “Marcha de Chaves” foram interpretadas pela Banda Musical de Rebordondo e acompanhadas pelo Coro Infanto-Juvenil do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, que deu voz, ainda, a várias canções que marcaram a Revolução dos Cravos de 1974.

As comemorações prosseguiram com uma Sessão Solene Evocativa da Assembleia Municipal, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, que contou com intervenções dos representantes de todos os partidos eleitos, à exceção do Bloco de Esquerda, que não marcou presença.

Altamiro Claro, presidente da Assembleia Municipal, fez um balanço da evolução do país nos últimos 48 anos, mas não esqueceu a pandemia e a guerra que assola o mundo, referindo que esta veio interromper “o mais longo período de paz e prosperidade” que a Europa já viveu. “Esta situação vem demonstrar a importância de preservar os regimes democráticos e condenar os autocratas”.

Nuno Vaz, presidente do município de Chaves, deixou claro que a Revolução de abril foi “um ponto de partida. O caminho (da liberdade) foi absolutamente brutal, ainda assim, não está feito, não está conseguido. O destino não está alcançado. É um processo que convoca, que congrega todos, sem exceção. A responsabilidade é de todos e de cada um de nós”.

Para o autarca, “abril é construção, é desenvolvimento. Hoje, 48 anos depois dessa “manhã limpa e inteira”, também é tempo de cumprirmos abril. É nossa obrigação, não só para com os capitães de abril, para com aquele povo que fez acontecer a liberdade, mas para que possamos viver em liberdade, para que os nossos filhos possam ter a capacidade de construir o seu futuro, sem amarras, sem condicionamentos”.

O programa cultural das comemorações do 25 de abril prosseguirá, da parte da tarde, com o tradicional Concerto Filarmónico, a realizar na Alameda do Tabolado, pelas 15h, e encerrará com um concerto do Grupo “MATABICHO”, pelas 21h30, no Auditório do Centro Cultural de Chaves.

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