“Continuamos com níveis muito perto do zero e é algo que queremos manter. É um dos nossos objetivos, manter as taxas de insucesso e abandono escolar muito baixas”, refere o diretor Adelino Tomé, acrescentando que “não perdemos alunos antes de concluírem os percursos formativos, que é uma das nossas preocupações. Queremos que saiam no final e não a meio”.
Com quase 600 alunos, divididos por quatro estabelecimentos de ensino, o agrupamento dá resposta desde o pré-escolar ao ensino secundário, sendo que o principal desafio “é ter ofertas que cativem os jovens”, fazendo com que “não tenham de sair do concelho para estudar”.
Para isso, além do ensino regular, “o ensino profissional tem sido uma aposta ganha”, sendo que no próximo ano letivo irá abrir o de Técnico de Turismo. “Estamos inseridos na região do Douro, onde há uma grande procura de profissionais nesta área. Notamos, por parte das empresas, que há uma grande vontade de ter mais profissionais disponíveis”, confessa.
“O objetivo é que no final do curso tenham emprego que lhes permita fixarem-se na região” e, por isso, “temos de ir ao encontro das necessidades que a região tem, porque se assim não for, os jovens acabam por ir embora”.
E para quem quiser prosseguir estudos, o agrupamento tem um protocolo com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB). “Há um determinado número de vagas destinadas a quem frequenta o ensino profissional, que facilita o acesso aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP)”.
Para o futuro, os objetivos passam por manter a taxa de retenção zero, aumentar a atratividade do agrupamento e conservar o selo de Garantia da Qualidade da Educação e Formação Profissional (EQAVET).