Quinta-feira, 28 de Março de 2024
No menu items!

Trabalhadores da Águas de Portugal exigem o fim do trabalho precário

Os trabalhadores do grupo Águas de Portugal vão estar em greve no dia 30 de junho, por um período de 24 horas.

-PUB-

Na próxima quinta-feira, a partir das 8h00, e por um período de 24 horas, os trabalhadores do grupo Águas de Portugal vão estar em greve.

A decisão surge depois de uma reunião com a administração, onde esta deu “o dito pelo não dito, retirando a sua proposta de negociação, numa atitude reveladora da pouca consideração pelos trabalhadores, os problemas e dificuldades com que estes se debatem há muito”.

Nesse sentido, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e a FIEQUIMETAL organizam uma concentração de trabalhadores dos oito distritos abrangidos pela Águas do Norte, nomeadamente Bragança, Braga, Aveiro, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu, Guarda, Porto e Aveiro.

No dia da greve, os trabalhadores vão reunir-se em frente à sede da empresa, em Vila Real, para “exigir respeito pela sua dignidade e valorização profissional, pelo direito à contração coletiva, por um novo regime de carreiras, categorias profissionais e funções, pela atribuição de um suplemento de penosidade, insalubridade e risco, pelo respeito das normas de segurança e saúde no trabalho, pelo aumento dos salários, pela aplicação do acordo de empresa da EPAL a todos os trabalhadores, por um período de trabalho de sete horas diárias e 35 semanais e pelo fim do trabalho precário”.

De acordo com o sindicato, “estes trabalhadores, que prestam um serviço de excelência num grupo que registou entre 2018 e 2021 mais de 415 milhões de euros de lucro, insiste em aplicar uma política de estagnação salarial e viram o seu poder de compra baixar
drasticamente quando é o seu esforço, dedicação e produtividade que permitem à empresa a obtenção destes lucros”.

 

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

A Imprensa livre é um dos pilares da democracia

Nota da Administração do Jornal A Voz de Trás-os-Montes

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Subscreva a newsletter

Para estar atualizado(a) com as notícias mais relevantes da região.