O espaço, de 30 m², quer promover a equidade e a inclusão das diferentes comunidades religiosas de todos os membros da comunidade académica.
Emídio Gomes, reitor da UTAD, considera que este era um espaço que faltava na academia. “Era, para mim, um imperativo de consciência, que sendo este um Campus no qual convivem 55 nacionalidades e confissões religiosas diferentes, não tivéssemos um espaço de partilha e de reflexão”.
À margem de uma cerimónia que juntou representantes das várias confissões religiosas, e durante a qual se realizou uma oração pelas vítimas dos sismos que abalaram a Turquia e a Síria, o reitor da universidade transmontana mostrou-se satisfeito com a adesão das diferentes confissões religiosas ao novo espaço e garantiu que “as pessoas gostaram muito”.
Para o futuro, Emídio Gomes refere estar já a pensar num “espaço um bocadinho maior”, mas “com a mesma dignidade”. “Esta vai ser a demonstração de que é possível haver paz entre pessoas que professam confissões religiosas diferentes”, acrescenta.
Este espaço de culto multirreligioso consolida a UTAD como um destino universitário global, inclusivo e multicultural. Católicos, muçulmanos, ortodoxos, evangélicos e adventistas, entre outros, poderão, neste espaço de tolerância religiosa, praticar livremente a sua fé.
Notícia desenvolvida na edição de 15 de fevereiro