A distinção aconteceu na 19° edição do Festival Internacional de Cinema Independente de Braga.
O documentário “1965 – Panreal um edifício de Nadir Afonso”, de José Paulo Santos, leva o espectador a conhecer os últimos três anos de luta para manter o imóvel com o traço do arquiteto e pintor Nadir Afonso. É um documentário sobre a panificadora projetada pelo arquiteto flaviense, que acabou por ser demolida em fevereiro de 2020, para dar lugar a um supermercado.
O filme mostra ainda as manifestações, tertúlias, vigílias e audiências na Assembleia da República, até ao fim do edifício que aconteceu com a demolição.
Com este documentário, o cineasta pretendeu fazer uma homenagem à Panreal e ao arquiteto e artista plástico Nadir Afonso.
Nas redes sociais, o cineasta vila-realense dedica o prémio aos pais, que “me ensinaram o significado da palavra liberdade e aprimoraram a minha sensibilidade. Às minhas filhas e à minha mulher, que ficam sem mim cada vez que embarco numa história, na história da Panreal, na história do património modernista e na memória oral, de quem sentiu o edifício como ninguém”.
Aproveitou também para agradecer ao Festival Internacional de Cinema Independente de Braga.