Domingo, 12 de Janeiro de 2025
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Vimioso aprova orçamento municipal de 12 milhões

A Assembleia Municipal de Vimioso aprovou o orçamento para 2024, no valor de 12,3 milhões de euros. Trata-se de um aumento de 270 mil euros em relação ao orçamento do ano anterior.

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O documento foi aprovado por maioria, numa votação com votos a favor do PSD e de um eleito do PS, dois votos contra do PS e três abstenções, duas do PS e uma do deputado do movimento Unidos por Vimioso.

“Quando foi elaborado este orçamento não foram contabilizadas as transferências de Estado para 2024 e, obviamente, não foram contabilizados os fundos comunitários, porque na verdade ainda não estão contratualizados. Contudo, sabemos que o município terá cinco milhões de euros de fundos europeus para lá de outras candidaturas que possam ser feitas”, explicou o autarca, Jorge Fidalgo.

De acordo com o presidente do município, um dos objetivos da autarquia será concluir as obras em curso, como é o caso das bacias de retenção de água e a beneficiação dos edifícios do Agrupamento de Escolas.

“Vamos continuar numa política virada para a educação e ação social, que são para nós, áreas fundamentais e prioritárias. Na área social, a relevância vai para as residências autónomas que serão construídas em Carção e onde o investimento previsto ronda 1,5 milhões de euros, cujo concurso público foi lançado e em breve terá a sua adjudicação, após o visto do Tribunal de Contas”, vincou.

“Trata-se de um orçamento municipal absolutamente realista e complemente exequível, que será reforçado com cerca quatro milhões de euros. No momento em que orçamento foi elaborado, a lei foi cumprida escrupulosamente”, afirmou o autarca.

A vereadora eleita pelo PS, Débora Alves, contraria esta opinião afirmando que “se verifica, mais uma vez, através deste orçamento, que no concelho reina uma gestão financeira já tolhida de movimentos e sem capacidade de fazer investimento reprodutivo para a economia local”.

“É um orçamento passivo e incompreensível, que não apresenta soluções novas, nem dinâmicas para o desenvolvimento e crescimento do nosso concelho. É um orçamento onde faltam inovação e novos horizontes a trilhar, pela necessidade premente de dinamismo empresarial e económico, e de emprego”, sublinhou.

“É um orçamento em que nada de novo há a apresentar. Apenas a mesma retórica vã, com continuados adiamentos do desenvolvimento do concelho. O orçamento que deveria retratar as propostas colocadas nas mãos de todos, continua nas mãos da elite do ‘mignon’”, acrescentou.

No campo dos impostos, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para prédios urbanos fica no valor mínimo (0,3%), enquanto para prédios rústicos fixa-se no máximo (0,8%).

 

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