O problema da baixa densidade populacional limita o mercado local. Isso, por consequência, pode afetar a base de clientes disponível para os negócios.
Infelizmente, cada vez mais, o interior enfrenta desafios relacionados à infraestrutura, como acesso limitado a tecnologia de ponta, transporte e telecomunicações, o que impacta na eficiência operacional e a capacidade de alcançar mercados mais amplos, tornando-se mais difícil, ter acesso a mercados maiores e competir em escala nacional ou internacional devido a barreiras logísticas.
Outro problema é a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada. Isto limita o crescimento e desenvolvimento de certos setores, especialmente daqueles que dependem de habilidades especializadas.
Em algumas áreas do interior as atividades tradicionais ainda predominam. Introduzir novos conceitos de negócios ou setores inovadores pode ser desafiador e exigir uma estratégia de educação e adaptação.
O acesso ao financiamento pode ser mais restrito em áreas rurais, com instituições financeiras muitas vezes focando em áreas urbanas. Isso pode dificultar o investimento em expansão e modernização, isto numa região, onde a população tende a ser mais envelhecida. Isso pode afetar a dinâmica de consumo e criar desafios para negócios que dependem de um público mais jovem. Existem ainda os desafios logísticos, que podem ser um obstáculo significativo, especialmente se a região enfrentar problemas de acessibilidade. O transporte de mercadorias pode ser mais caro e demorado.
Mesmo a concorrência limitada, embora possa parecer uma vantagem, essa falta de concorrência também pode ser um desafio, pois pode indicar um mercado pequeno e, em alguns casos, pouco dinâmico.
Ao enfrentar essas dificuldades, é importante que os empresários no interior de Portugal adotem estratégias adaptadas à realidade local, estejam abertos à inovação e busquem parcerias que possam fortalecer seus negócios na comunidade. Por outro lado, é inegável a resiliência de quem opta, contra todas as dificuldades por permanecer!