Mais uma vez, teremos que arregaçar as mangas e fazer das adversidades oportunidades.
Embora com algum atraso, temos à porta o Portugal 2030, que poderá servir de alavancagem para as empresas, ao contrário do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que muito se questiona do que trouxe, em termos de valor, diretamente ao setor privado. Não obstante Portugal ter recorrido mais à iniciativa privada do que a média europeia, segundo dados do Banco de Portugal, a verdade é que teve maior enfoque no setor público, sendo os escassos benefícios do setor privado de cariz indireto.
No Portugal 2030, será com a aposta nos programas de Qualificação, com a formação dos nossos ativos e criação de emprego, de Inovação e Transição Digital, com apoios à digitalização e inovação nos nossos produtos e serviços, e de Ação Climática e Sustentabilidade com a adaptação das nossas empresas às alterações climáticas e eficiência energética.
Numa vertente mais específica para a nossa região, dentro do Programa Regional Norte, aguardamos para ver de que forma será aplicado dentro dos Objetivos Estratégicos previstos e como se distribuirá geograficamente.
Terão os cerca de 20,5 milhões de euros do Portugal 2030 o impacto esperado na economia da nossa região? Estará o Portugal 2030 adaptado à realidade económico-financeira das empresas na atualidade? É o que esperam as nossas empresas e é o que anseia a Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio e o seu Gabinete de Apoio ao Empreendedor (GAE), disponíveis para ajudar os seus empresários.