António Santos, presidente da Câmara de Vimioso, reconheceu hoje que é importante avaliar “com rigor” os prejuízos causados pelo incêndio que deflagrou no sábado naquele concelho e que se alastrou a aldeias de Miranda do Douro.
“Foi um incêndio que deixou um rastro de prejuízos muito elevados, quer em campos agrícolas ou florestas e que agora é preciso avaliar, com rigor, até pela dimensão da área ardida. A apicultura também foi um setor afetado”, explicou à agência Lusa, esperando que os prejuízos em causa venham a ser reparados, “com apoios do Governo”.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) classificou este incêndio como o maior registado desde janeiro, registando-se uma área ardida provisória de 2.182 hectares de terreno.
No combate a este fogo estiveram envolvidos, ao longo de três dias, cerca de 625 operacionais, apoiados por 207 veículos, 11 máquinas de rasto e 17 meios aéreos portugueses e espanhóis.
Também no sábado deflagrou um incêndio em pleno Parque Natural de Montesinho (PNM). O presidente da Câmara de Bragança, Paulo Xavier, esteve nas três freguesias afetadas e garante que, em conjunto com os presidentes de junta de freguesia, está ser feito “o levantamento de todos os prejuízos causados”.
“Os principais prejuízos verificados, para já, são ao nível dos soutos de castanheiros e só após estes levantamentos saberemos a sua real dimensão”, vincou o autarca.
No incêndio do PNM estiveram envolvidos, durante três dias, 621 operacionais, 217 veículos, quatro máquinas de rastos e 12 meios aéreos..