Depois de visitar alguns fornos desativados e conversar com dois oleiros, José Manuel Pureza não escondeu “a admiração por aqueles que mantêm esta arte viva”, mas sobretudo “tristeza e alguma revolta por perceber que algo que é reconhecido internacionalmente como sendo património de grande riqueza não esteja a ser devidamente apoiado, por quem tinha obrigação de o fazer”.
O próximo passo, garante, é “questionar o Governo, na Assembleia da República”.
Luís Santos, candidato à Câmara de Vila Real, acompanhou o deputado na visita a Bisalhães e em declarações aos jornalistas lamentou que “o poder autárquico nada tenha feito para melhorar as condições dos oleiros e para que o Barro Preto de Bisalhães seja salvaguardado”.
“O Bloco de Esquerda tem-se batido pela preservação do património e facto, com esta visita, constatámos que o que aqui encontrámos é nada mais nada menos do que um punhado cheio de desalento. Estas pessoas e a aldeia estão votadas ao abandono”, afirma.
Na opinião do Bloco de Esquerda “a câmara municipal tem falhado no apoio ao barro preto de Bisalhães”.
Notícia desenvolvida na edição de 9 de setembro