Com a população do concelho ao redor da fogueira, foram assadas as tradicionais castanhas, bebeu-se jeropiga e não faltou o habitual porco no espeto.
João Silva, presidente da Junta de Freguesia de Moimenta da Beira, realçou a importância do convívio em que o objetivo passa por “divulgar as nossas tradições”, acrescentando que tiveram dois anos de pandemia onde os afetos foram postos de parte e é importante voltarmos a dar “o abraço que gostaríamos de dar. É importante as pessoas saírem de casa e voltarem a fazer o que faziam há muitos anos atrás”.
Tratando-se de um concelho localizado num território de baixa densidade, onde a população continua a diminuir e é essencialmente idosa, o autarca sublinhou a importância da proximidade da Junta de Freguesia à comunidade. “Queremos estar em proximidade, entender os problemas existentes na nossa freguesia, perceber todos os dias aquilo que temos que fazer para as pessoas. Queremos criar estes eventos que para muitos podem ser pequenos, mas para nós são muito grandes”, acrescentou o autarca.
Numa atividade “dedicada ao povo”, onde não faltam tradições e animação, o município esteve envolvido na iniciativa, com apoio ao bar e auxílio nas atividades propostas.
O “medo da pandemia” continua a pairar, João Silva sublinhou a importância de “voltar a sair”, num combate à monotonia e ao isolamento da população. A segurança da iniciativa foi assegurada com a colocação de álcool gel nas entradas e o uso obrigatório de máscara.
A animação musical ficou a cargo do Grupo Cantares da Universidade Sénior, onde a festa e o convívio foram os elementos principais.