“Em Vila Real, a missão da GNR não se limitou a aplicar a lei, mas foi mais ampla, teve um elevado caráter social”, salientou D. Rui Valério, acrescentado que a pandemia de Covid-19 “exigiu uma inusitada criatividade”, tanto na atuação pelo cumprimento da lei, como no âmbito social de “acudir à dramática situação de pessoas isoladas”, muitas vezes sem recursos próprios de autossuficiência.
Segundo o bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança, hoje ser GNR em Vila Real significa “não se poupar a nenhum esforço”, e explica que, no que respeita à segurança “não se pode participar com uma parte de si mesmo apenas”, mas é necessário fazê-lo com a “totalidade do próprio ser, envolvendo a integralidade de cada pessoa na concretização da missão”. D. Rui Valério assinalou ainda que o Comando Territorial de Vila Real da GNR tem a responsabilidade direta de uma “geografia populacional complexa”, com cidade, aldeia e habitações isoladas, geologicamente com serra, rio e floresta, que constitui, sobretudo nestes meses de verão, “um permanente desafio pela incumbente ameaça dos incêndios”, territórios baldios e outros cultivados, e dispõe também de “um importante eixo rodoviário”.
Dadas as dificuldades impostas pela pandemia, constata que “a única resposta possível era a solidariedade que este Comando Territorial soube efetivar, promover e cumprir”, agradecendo “a Deus” a ação na promoção da segurança das populações e dos cidadãos, assim como o “esforço” dos militares no “combate a todas as formas de ameaças que atropelam o pleno desenvolvimento integral dos cidadãos”.