Com a presença do clero, seminário, religiosas, leigos e autoridades, a celebração, na Sé, começou com a abertura da porta principal da catedral que fica como convite a todos: “rito inicial desta celebração com a entrada solene pela porta principal da catedral, gesto que todos são convidados a repetir ao longo deste ano, é simbólico e evocativo do caminho histórico deste povo, acolhido por Deus na casa-mãe da diocese, onde se reúne para celebrar a sua fé”, disse D. António Augusto.
Acrescentou ainda que “hoje começamos um caminho: que seja aproveitado por todos, desde logo naquele que será o sinal maior, a peregrinação à Sé, com este sentido jubilar”. De facto, ao longo deste ano de centenário todos são convidados a participar nas peregrinações jubilares à Sé que já estão organizadas, mês a mês, pelos oito Arciprestados da diocese.
Também a celebração do centenário, a 20 de abril, as tertúlias mensais, os concertos, as exposições e o colóquio marcado para o dia 23 de abril, serão oportunidades para conhecer melhor a história e as figuras marcantes destes cem anos de história da diocese.
O bispo, na homilia da celebração, indicou que a celebração do centenário “é a oportunidade sobretudo de dar graças por todos os que fizeram parte deste caminho, mas também de renovar o “ardor e paixão na missão de servir esta Igreja e este povo”.
D. António deixou o desafio de “juntos” sermos uma Igreja “mais viva”. “Precisamos de reavivar o sonho e trabalhar com alegria para uma Igreja diocesana com um rosto novo, apesar das cicatrizes de 100 anos, das rugas, um rosto novo, atraente, acolhedor, próximo. Uma Igreja que procura viver verdadeiramente segundo o Evangelho”.
O Ano Jubilar estende-se até ao dia 8 de dezembro de 2022.