Em termos mediáticos e de campanha eleitoral, nas europeias reduz-se tudo a uma disputa de segunda divisão entre cabeças de lista, nas legislativas a uma disputa entre candidatos a Primeiro-ministro e nas autárquicas a uma disputa entre candidatos a presidentes (de Câmara ou de Junta de Freguesia). Mas, verdadeiramente, quem o voto elege é quem não aparece nos cartazes, excepção talvez ao caso das autárquicas, o que por si explica que estas sejam, há muito, as eleições com menor abstenção.
Isto é, a luta política evoluiu no sentido da personalização, em detrimento da partidarização.
Talvez fizesse, por isso, sentido que os sistemas evoluíssem no sentido de uma maior identificação de quem o voto elege. Por criação
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