Sandra Brás, de 37 anos, sempre quis ser professora, “desde pequenina”. Lembra-se de ouvir, vezes sem conta, que “lá vai mais uma para o desemprego” ou “escolhe outra coisa”. Mas o sonho falou mais alto e “não me arrependo da minha decisão”.
Professora há 13 anos, “quando terminei o curso, consegui colocação em Paços de Ferreira, onde estive um ano”. No ano seguinte, “ingressei no ensino privado, aqui em Vila Real, no qual estive 10 anos”.
No arranque do ano letivo que está prestes a terminar, voltou ao ensino público. Dá aulas de História e Geografia de Portugal na Escola Diogo Cão, em Vila Real. “Gosto muito daquilo que faço”, afirma, ainda que “a parte mais chata é a da burocracia e tudo aquilo que está relacionado com os concursos”.
“ser professor, hoje em dia, é muito exigente”
Talvez seja isso que afasta os mais novos de enveredarem por esta profissão, que tem vindo a perder prestígio e também dignidade. “A maior parte da sociedade critica os professores, mas não sabe o que está a dizer. No meu caso, que sou professora contratada, o fim do ano letivo é sinónimo de incerteza, porque não sei o que me espera, não sei como vai ser a minha vida a partir de setembro.
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