Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Estão a cumprir-se as profecias de Alfredo Pimenta (1882-1950)

Não é por gosto que invoco nesta crónica um dos mais lúcidos e proféticos cidadãos dos fins do século XIX: chamou-se Alfredo Pimenta (1882-1950), nasceu em Guimarães, foi anarquista, republicano evolucionista e monárquico. Formou-se em Direito, foi Director da Torre do Tombo, um dos maiores polemistas de sua geração e deixou uma obra histórica e política que perpassa em 187 títulos, em dezenas de artigos e de conferências. Foi fundador da Academia Portuguesa de História e muitas das suas obras foram adoptadas no ensino oficial.

Tornei-me investigador de Alfredo Pimenta desde o ano dois mil. E, quanto mais me envolvo nas suas obras mais reconheço nele o integralista lusitano que foi e pelo qual sempre se bateu, em busca da Verdade, da Ordem, da Disciplina, da Justiça e da Paz. Infelizmente quanto mais pugnou por essas virtudes, mais elas regrediram, quer no Estado Novo que ele defendeu até 1950 (ano da sua morte), quer até ao golpe militar do 25 de Abril de 1974, quer desde aí até aos nossos dias. Em 1925 escreveu ele algumas crónicas que foram recolhidas em livro somente publicado em 1937. Chamou-se Nas Vésperas do Estado Novo. Treze dessas crónicas abordam a ditadura (1926-1974), onze

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