“A situação agravou. Com o vento, o fogo acabou por fazer novas frentes e está perto das casas na aldeia de Bornes de Aguiar. Estamos a solicitar meios aéreos, o problema é que, face à situação nacional, está complicado termos aqui esta resposta”, afirmou à agência Lusa Ana Rita Dias, num ponto de situação feito pelas 13:15.
O incêndio possui três frentes ativas e, segundo a autarca, o pedido é também para mais meios terrestres para ajudar no combate.
“Estamos aqui numa faixa de 100 metros das habitações e estamos a ficar preocupados”, disse, salientando que a prioridade dos meios é a proteção às habitações.
O alerta para este incêndio foi dado às 07:36 e, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional e Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13:20 estavam mobilizados para o combate 123 operacionais, 33 viaturas e um meio aéreo.
Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.
Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente até às 23:59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão hoje em perigo máximo de incêndio mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.