O município de Chaves tem vindo a implementar, nos últimos anos, um “novo modelo de governação” que dá mais responsabilidade aos cidadãos, que passaram a ser ao serem chamados a dar a sua opinião sobre os vários projetos a implementar.
“Os cidadãos devem ser ouvidos e devem ter a possibilidade de participar no processo de decisão sobre os projetos mais relevantes para a sua comunidade”, afirma Nuno Vaz, realçando a importância de saber se as pessoas se identificam com as soluções apresentadas.
A primeira vez que os flavienses foram chamados a dar o seu contributo foi no início do mandato de Nuno Vaz, que à data mandou parar as obras do emblemático Jardim do Bacalhau, para onde estava prevista a construção de um centro de convívio.
Neste campo há ainda a destacar a Ponte de Trajano ou Ponte Romana como é conhecida. Nuno Vaz recorda que “em processo de campanha, do contacto que tive com as populações da margem esquerda do rio Tâmega, fui muitas vezes confrontado com a necessidade de abrir a ponte ao trânsito automóvel, sobretudo na Madalena. Disse sempre que quem iria decidir isso eram os cidadãos”.
E assim foi. A autarquia avançou com um referendo e 85,3% dos flavienses disseram “não” ao regresso do trânsito automóvel à ponte.
Mais recentemente, foi aberto um concurso de ideias para requalificar o quilómetro zero da Estrada Nacional 2. Das propostas apresentadas foram escolhidas as três melhores que estão agora em discussão pública, através do site do município.
Já esta esta semana foram apresentadas as melhores propostas para a cobertura do Museu das Termas Romanas que espera, agora, pela contribuição da população que pode dar sugestões e escolher a que mais gosta.
“Fazemos questão de ouvir sempre a população, permitindo às pessoas darem o seu contributo, porque entendemos que a ideia, se for construída por todos, mais conseguida será. Nós acreditamos no trabalho conjunto”, conclui o autarca.