A investigação das autoridades permitiu apurar, segundo um comunicado enviado às redações, “que na sua origem [incêndio] esteve a utilização de uma motorroçadora com disco metálico”, que o homem estava a usar em trabalhos de limpeza do mato.
Segundo o Tenente-coronel Eduardo Gonçalves Lima, “o homem, quando confrontado pelas autoridades, confessou o sucedido”.
Este fogo, diz a GNR, consumiu “uma área de mato rasteiro e um pinhal de aproximadamente oito hectares”. Agora, o processo aguarda “os trâmites do tribunal”.
Aquela autoridade relembra que “nos concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», não é permitida a realização de trabalhos nos territórios rurais e na envolvente de áreas edificadas com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos que, na sua ação com os elementos minerais ou artificiais, gerem faíscas ou calor”.