Marta Temido afirmou que “a situação epidemiológica no país ao longo da última semana conheceu um agravamento, este agravamento acompanha aquilo que é a situação europeia”, declarações dadas na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, onde foi decidido prolongar a situação de alerta até 30 de novembro.
A ministra precisou que, na última semana, a incidência cumulativa a 14 dias situava-se nos 94 casos por 100 mil habitantes, “uma incidência que está abaixo daquilo que é a média hoje registada nos países da União Europeia, que é de 235 casos por 100 mil habitantes”. Porém, esta incidência tem vindo a aumentar “em linha com o risco de transmissão efetivo que está acima de um há 16 dias e que situa agora em 1,08”.
Segundo Marta Temido, “está a confirmar-se aquilo que era, de alguma forma, o cenário esperado em função da transmissão da doença, embora num contexto em que uma larga maioria da população está vacinada”, disse, acrescentando que 85,9% da população portuguesa tem a vacinação contra a Covid-19 completa.
Justificando a manutenção da situação de alerta, a ministra frisou que, apesar deste contexto favorável, “o vírus continua a transmitir-se e a circular e, embora causando doença menos grave e consequências fatais em número menos significativo, a uma maior circulação do vírus tende a corresponder um maior número de casos de doença”.