Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2024
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Luís Tão
Luís Tão
Vereador do PSD na Câmara Municipal de Vila Real

Não há duas sem três!

Realizaram-se no passado dia 9 de junho as eleições para o Parlamento Europeu, nas quais os cidadãos dos países membros da União Europeia (UE) elegeram os seus representantes.

Dos 720 eurodeputados, Portugal elegeu 21. A Alemanha, por exemplo, elegeu 96 e França 81. É a proporcionalidade…

Curiosa a semelhança que se verifica na proporção entre o número de eurodeputados portugueses eleitos para o Parlamento Europeu (21) em relação ao número total de 720 (2.9%), com o número de deputados eleitos nas eleições legislativas pelo distrito de Vila Real (5 deputados eleitos) perante o número total de deputados que compõem a Assembleia da República (230), o que representa um valor percentual de 2.1%.

Ou seja, a dimensão da nossa representatividade em Lisboa, com os deputados eleitos pelo distrito, é semelhante à representatividade de Portugal no Parlamento Europeu. Pelo menos em termos estatísticos…

Os efeitos, ou as consequências destas eleições europeias são esperadas com interesse, especialmente num contexto de mudanças políticas e desafios globais, como a recuperação económica pós-pandemia, a crise climática, as tensões geopolíticas e a guerra que se verifica no espaço europeu.

Os desafios atuais que se colocam à União Europeia são de enorme complexidade e exigência, podendo mesmo considerar-se que constituem uma dura prova aos valores fundadores do espaço comunitário. Desde logo, pela necessidade de implementar políticas de regulação migratória e de controlo das fronteiras externas, promovendo o combate ao tráfico de seres humanos e a luta contra o terrorismo, sem prejuízo de continuar a afirmar a Europa como o espaço privilegiado da liberdade, da solidariedade, do humanismo e da fraternidade.

Os resultados eleitorais deste tipo de eleições (Europeias) em Portugal, normalmente servem para penalizar os governos que estão em exercício, quando essas eleições são a meio do ciclo político. Atualmente, com um governo que não tem 100 dias de vida, não se pode fazer esta leitura.

Já no concelho de Vila Real, a Aliança Democrática (AD) volta a ter mais votos que o Partido Socialista (PS), e ganhou as eleições. Com uma percentagem acima da média nacional, a diferença para o PS volta a ser significativa, tal como aconteceu nas últimas eleições legislativas em março.

Das 20 freguesias (ou Uniões de Freguesia) do concelho, em apenas 3 delas o PS teve mais votos que a AD. Já no rescaldo das eleições de março dizíamos os resultados não seriam certamente um acaso, e asseguravam sim um propósito penalizador do eleitorado, para com o PS em Vila Real. Pois agora, veio a confirmação. As pessoas, no secretismo do voto, revelam a sua vontade e a sua escolha.

Se fosse no futebol, depois do “cartão amarelo” mostrado em março, este seria o segundo, que levaria à consequente “expulsão” desta equipa que está cansada, esgotada, e sem ideias.

Como diz o povo: “Não há duas sem três”!

O PSD em Vila Real vai continuar o seu trabalho sério e consolidado, com a garantia de nas próximas eleições autárquicas apresentar aos vila-realenses uma alternativa à atual gestão socialista. Porque os vila-realenses merecem.

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