Na terça-feira entrou em fase de resolução e a Polícia Judiciária (PJ) vai investigar a sua origem.
As chamas queimaram cerca de 85 hectares e o presidente da Câmara de Vila Real mostrou-se preocupado com as ignições verificadas na serra do Marão, em particular este incêndio.
“É, obviamente, uma grande preocupação. Depois do que se passou na serra da Estrela, vimos com muita preocupação o conjunto de eventos sucessivos que têm levado a incêndios na serra do Marão e nas suas imediações”, referiu.
Rui Santos destacou o facto de “no momento em que as forças de Proteção Civil, sobretudo os bombeiros, combatem um determinado incêndio, logo outro surge nas suas proximidades para dificultar ainda mais aquilo que já é muito difícil, que é controlar os fogos de origem provavelmente criminosa que têm, aqui ou ali, surgido na serra do Marão”.
Neste fogo em particular, foram encontrados indícios na serra, o que levou a que a PJ fosse chamada a investigar. Rui Santos acredita de que se poderá tratar de um caso de fogo posto.
“Sim, é essa a nossa convicção. A PJ foi chamada, os indícios estão a ser investigados e era muito relevante e importante para todos nós que aqueles que provavelmente iniciam estes eventos, estas ignições, possam ser severamente punidos”, frisa.
O vento forte foi umas das dificuldades no combate a este incêndio, que ainda assim se manteve longe das aldeias, apesar de na primeira noite ter ameaçado uma casa de turismo rural.
“Este foi, até ao momento, o maior incêndio que tivemos no concelho e já foi apanhado um incendiário em flagrante delito. Têm surgido várias ignições que têm obrigado a uma ação rápida no primeiro contacto com o incêndio, o que felizmente tem resultado”, salientou, lembrando que “Vila Real é um concelho que, por norma, é mais afetado no mês de setembro”, daí que “estamos muito atentos, mas também preocupados”.