Na investigação, que envolveu o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) do Destacamento Territorial de Mirandela, os militares,”concluíram que o incêndio teve origem na realização de atividades agrícolas com uma motorroçadora, de forma negligente, num terreno contíguo a uma mancha florestal”, lê-se num comunicado enviado, esta terça-feira, às redações.
Nas diligências efetuadas pelas autoridades foi então possível identificar o homem de 41 anos como responsável por esses trabalhos, que “não tiveram a necessária vigilância”. O suspeito foi agora constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Flor.
No mesmo documento, a GNR aproveita para relembrar que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal” e que, “a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.
Assim, as autoridades pedem para que, na ótica de evitar acidentes, as pessoas estejam sempre acompanhadas e levem consigo o seu telemóvel.
Para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas sobre proteção ambiente e animais, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).