Pensa-se que o ronrom resulta de uma vibração dos músculos da laringe do gato. Quando ele ronrona também ocorre libertação de serotonina também conhecida como hormona da felicidade. Esta molécula é um neurotransmissor que controla o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, o sono e o humor. Os gatinhos começam a ronronar apenas com dois dias de vida, mas o seu ronrom só atinge a sua intensidade máxima por volta dos cinco meses.
Mas este som é mais do que uma forma de expressar conforto, ele pode indicar dores, medo ou fome, para além de ser a forma mais carinhosa de comunicar! Assim se percebe porque as gatas ronronam durante o parto e porque os gatos selvagens ronronam quando se sentem ameaçados. Os gatinhos quando nascem, cegos e surdos ronronam enquanto procuram as maminhas da mãe e a sua proteção.
Também existe uma teoria que relaciona o ronrom como uma autoterapia. As baixas frequências deste som por eles emitidas contribuirá para o aumento da sua densidade óssea, manutenção dos tendões e cicatrização das feridas, o que justifica a sobrevivência após grandes quedas e a rápida recuperação pós cirúrgica em comparação com os caninos.
E se pensa que os benefícios são apenas para eles engana-se. Quem tem um gato, para além de todas as qualidades que lhe conhece, ele pode também transmitir-lhe tranquilidade, reduzir o stress e a tensão arterial, podendo também contribuir na redução das perturbações do sono.
De que está à espera para acariciar o seu gato?