Estacionámos o carro junto aos correios e vamos percorrendo as ruelas de Favaios até à Padaria Central, ou Padaria da Rosália, como aqui é conhecida. O fumo a sair da enorme chaminé denuncia o local. Ainda assim, perguntámos a um morador onde é a padaria, para confirmar que estamos no caminho certo.
No fundo de uma das ruas vemos uma porta aberta. Espreitámos e lá estava Rosália, à conversa com o filho, Adelino, que agora gere o negócio. Entrámos e logo sentimos o cheiro a pão quente.
A conversa começa pelo motivo que aqui nos trouxe, saber como foi ser criada de António de Oliveira Salazar, o homem que mandou no país durante quase quatro décadas.
“Fui para Lisboa aos 13 anos”, recorda. Viveu no Palácio de São Bento durante cinco anos e lembra Salazar como “um homem muito simples e muito boa pessoa. Estava sempre preocupado se a gente estava bem, se comíamos bem, mais que a própria governanta”.
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