Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas.
Desta forma a Direção-Geral da Saúde no sentido de prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor extremo, protegendo os mais vulneráveis, recomenda para estes períodos de calor extremo, a procura de ambientes frescos e arejados ou climatizados; aumentar a ingestão de água, pelo menos 1,5 litros/dia o equivalente a 8 copos; beber sumos de fruta natural sem adição de açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas; evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas; utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina; utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta; evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente desportivas e de lazer no exterior; escolher as horas de menor calor para viajar de carro; não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol; dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas; os doentes crónicos ou sujeitos a medicação e/ou dietas especificas devem seguir as recomendações do médico assistente ou do centro de contacto SNS 24: 808 24 24 24; assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta e deve-se garantir ingestão frequente de líquidos.
Para se proteger dos efeitos negativos do calor intenso mantenha-se informado, hidratado e fresco.