A empresa Savannah anunciou hoje que concluiu uma fase de sondagens, vai desmobilizar as máquinas no terreno e processar em laboratório os dados recolhidos no terreno, na área da mina do Barroso, no concelho de Boticas.
Depois de há cerca de um ano ter recebido Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada para este projeto de exploração de lítio, aponta que espera “estar já em produção no final de 2026”.
“A primeira parte do projeto chegou ao fim no mês de maio, dando cumprimento ao plano aprovado pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e seguindo o atual cronograma de atividades, tendo esta fase de sondagens sido concluída com sucesso”, referem os responsáveis da empresa, em comunicado.
A partir destes trabalhos foram obtidos uma variedade de dados que vão ser processados durante as próximas semanas nos laboratórios de geologia, mineralogia e modelação avançada nas próximas semanas.
A Savannah explica que irá aproveitar este período para proceder à limpeza e reabilitação das plataformas onde tem trabalhado desde outubro.
“Tal inclui a desmobilização da máquina que está num dos 100 terrenos já adquiridos pela empresa, mas que é alvo de contestação por parte do grupo que se opõe ao projeto”, garante a mesma nota.
Há mais de 6 meses, um grupo de populares tem organizado piquetes para impedir a entrada das máquinas num terreno que garantem ser dos Baldios de Covas do Barroso, e que afirmam terem sido “usurpados”. A Savannah contesta esta acusação e o caso está em tribunal.
A próxima fase de atividades no terreno está prevista para o início do verão deste ano e, em paralelo, a equipa irá continuar a efetuar trabalhos de hidrogeologia e de monitorização ambiental.