É desta forma que Adelino Tomé, carateriza o Agrupamento de Escolas Miguel Torga, do qual é diretor.
O objetivo, garante, “é dar a melhor resposta possível, em termos de formação aos jovens de Sabrosa, sem que necessitem de sair do concelho. Por isso, termos deversificado a oferta formativa”.
O agrupamento é composto por quatro estabelecimentos, desde o pré-escolar ao ensino secundário, num total de cerca de 600 alunos.
No ensino secundário, “aquele em que é mais difícil ter ofertas que cativem os jovens, temos, além do ensino regular, o ensino profissional, com cursos de turismo, desporto e multimédia”, sendo que este último termina este ano letivo.
São cursos escolhidos “tendo em conta o tecido empresarial da região”, na esperança de que os alunos saiam da “sala de aula” para o mercado de trabalho.
“O turismo ninguém tem dúvidas de que é importante para a região e o desporto é uma oferta polivalente, uma vez que há aqui à volta muitas ERPI’s (Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas) e os alunos podem ir para lá e desempenhar várias funções”, explica o diretor, confessando que “muitos dos nossos alunos acabam por ficar nas empresas onde fazem o estágio, sinal de que saem daqui bem preparados”.
Para o futuro, os objetivos passam por manter a taxa de retenção zero, aumentar a atratividade do agrupamento e conservar o selo de Garantia da Qualidade da Educação e Formação Profissional (EQAVET), conquistado em abril e válido para os próximos três anos.
“Nós estamos com retenção zero há três anos consecutivos, ou seja, sem que ninguém reprove do 1º ao 12º ano. Esse é um dos nossos objetivos manter a retenção zero, ou perto disso, porque é um desperdício cada vez que um aluno fica para trás. É um desperdício de energia e de vida para aquela criança”, conclui Adelino Tomé.