A animação das tunas académicas reinou na noite de sábado (17) e atraiu muito público.
“Nós esgotamos, já há três anos seguidos, é muito bom saber que as pessoas de Vila Real apoiam o Clave, e muito gratificante, vêm muitos familiares, amigos e colegas de outras tunas”, salientou Cristina Fernandes, magíster da Vibratuna, a Tuna Feminina da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Além das anfitriãs, atuaram as Moçoilas, da Universidade da Beira Interior, a TFFLUP, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a Afrodituna de Vila do Conde, a Tun’ao Minho de Braga e a TransmonTuna, que apadrinha a Vibratuna e que é a única masculina a atuar. A maioria das tunas até já participou no Clave, mas “faz sentido repetir tunas, porque sabemos que as tunas têm uma evolução grande ao longo dos anos, para além de tentarmos trazer tunas novas”.
O repertório musical apresentado foi variado, indo de adaptações de temas conhecidos, a composições originais, com a boémia estudantil sempre em destaque.
“É um espetáculo competitivo, porque há prémios, mas é tudo na base do divertimento e acaba por ser uma competição engraçada. Acho que a cultura ganha muito em conhecer o que é o mundo das tunas, porque há muito trabalho”, sublinha Cristina Fernandes.
A verba angariada no festival ajuda a tuna nas despesas ao longo do ano. “Somos uma secção da Associação Académica e a forma de conseguirmos angariar dinheiro é neste evento e em algumas atuações, tudo para um bem comum, usamos esse dinheiro para conseguir ir a outros lados do país e representar Vila Real e a universidade”, sublinhou.