Para trás ficam dias de pânico, aflição e também um rasto de prejuízos, que estão a ser contabilizados.
Em Zimão, a aldeia ficou rodeada pelo fogo, com a população a unir-se para conseguir conter as chamas, que ameaçaram várias casas e três acabaram mesmo por ser destruídas. Franquelim Alves, 52 anos, vivia sozinho e naquela noite andava a ajudar a salvar a casa do irmão, uma vez que as chamas estavam muito perto daquela habitação. Quando deu conta, a sua própria casa já estava tomada pelas chamas.
“Estava muito vento e o fogo saltava de um lado para o outro. Uma faúlha caiu ao lado da casa do Franquelim e acabou por se alastrar. Só ficou com a roupa do corpo”, disse à VTM João Teixeira, 62 anos, presidente dos Baldios de Zimão, adiantando que foi um dos mais afetados da aldeia, assim como dois jovens agricultores que viram cerca de 300 rolos de feno destruídos pelo fogo. “Deveria ter sido as faúlhas que incendiaram o feno, que tinham para dar aos animais durante todo o ano. É muito prejuízo”.
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