Mais do que dispensar medicação, a farmácia tenta “fazer a diferença” junto da comunidade, “a cuidar e promover a saúde dos valpacenses desde o século XVIII”. “Há uma grande componente social à qual nos orgulhamos de pertencer”, afirma Duarte Seara, diretor técnico da Farmácia Pimentel.
Presta um conjunto amplo de serviços, os quais estão em constante atualização, quer a nível qualitativo quer quantitativo, ajustados às necessidades que se vão identificando, e estando “ sempre abertos a novas soluções e a inovar”.
São seis os funcionários, entre eles dois farmacêuticos, que colocam “diariamente um enorme empenho e esforço” para resolver os problemas de quem os procura.
O espaço está desenhado para dar apoio aos vários utentes, desde os mais novos, “que não podemos descurar”, passando pelos pais e avós, “que são as pessoas que acabam por ter outros tipos de necessidades”, que podem ser tão somente “afetivas e de atenção, como outras situações mais complexas”, frisa.
Num concelho envelhecido, o atendimento é especialmente cuidado com os mais idosos. “Muitas pessoas moram sozinhas ou apenas interagem com o seu reduzido agregado familiar. Até ao final do dia, acabam por não se cruzar com um grande número de pessoas. Isto faz com que quando vêm à cidade e à farmácia se note a necessidade de conversar, de ter aquela voz companheira e amiga que percebe o que pretendem e que compreende os seus problemas”, destaca Duarte Seara.
A missão da entidade também passa pelo apoio à resolução dessas questões, “que muitas vezes nada têm a ver com farmácia ou medicação, mas sabem que a porta está sempre aberta para isso, para ser, digamos, os seus companheiros de viagem”.
Muitos casos não estão ao alcance de serem resolvidos pela farmácia, “não entra no nosso raio de ação, mas podemos indicar alguns caminhos e soluções a seguir”, explica, dizendo que a farmácia faz parte de uma equipa “que está ao dispor do cidadão”, que inclui outras entidades de saúde e sociais, “para colmatar as dificuldades”.
A sensação de proximidade é “importantíssima”, até porque há utentes que fazem muitos quilómetros só para ir à farmácia, tendo alguns deles de se deslocar de táxi. Por esse motivo, tenta-se “tornar essa distância tolerável” e “aproximar ao máximo os nossos serviços às necessidades dessas pessoas”. Assim “temos de fazer com que cada viagem conte”, sublinha