O bispo diocesano, D. António Augusto, abriu os trabalhos, partilhando a experiência da recente visita Ad Limina ao papa, aos diferentes dicastérios e organismos do Vaticano e introduziu o tema tão atual das vocações na Igreja, sejam elas sacerdotais, religiosas ou à família, que estava proposto para a reflexão deste dia.
Referiu esta questão como importante para o futuro da diocese, ainda que seja um problema que afeta o conjunto das dioceses de Portugal e da Europa e para a qual é necessária uma nova abordagem e uma nova linguagem, o que traz novos desafios, mas também novas oportunidades de renovação da pastoral vocacional.
Os conselheiros começaram por manifestar preocupação a respeito da cultura atual que não favorece a procura do sentido vocacional da existência. Manifestaram também a necessidade de renovação das propostas da Igreja na linguagem, nos meios utilizados, nas experiências proporcionadas, sobretudo às crianças e aos jovens, na catequese, nos escuteiros, nos grupos de jovens, nas próprias famílias e na vivência litúrgica das comunidades.
A escassez de padres para o futuro vai obrigar a uma reestruturação eclesial, assente na ministerialidade e exigirá uma atenção redobrada ao acompanhamento espiritual.
Em tempo para outros assuntos, foram partilhadas informações sobre a peregrinação diocesana a Fátima, no dia 5 de outubro próximo, sobre o processo sinodal e ainda houve tempo para partilhar algumas sugestões para o plano pastoral do próximo ano, com o tema: “Corresponsáveis ao serviço da missão”, que será um Ano Jubilar em toda a Igreja.