Esta quinta-feira, António Costa apresentou a 4ª fase do processo de desconfinamento, que arranca já este sábado, dia 1 de maio, onde está, entre outras medidas, a abertura das fronteiras terrestres com Espanha, encerradas e, algumas delas, controladas, desde o final de janeiro.
É com “entusiasmo e satisfação” que Nuno Vaz registou a decisão do Governo central, referindo que “traduz, naturalmente, o princípio, de um caminho que queremos encetar”.
“A abertura das fronteiras, o desconfinamento e esta progressiva normalidade da nossa economia e das nossas atividades permitirá retomar a capacidade empresarial, a atividade económica e alguma normalidade de vida”, disse o presidente da câmara municipal de Chaves, lembrando que, para uma cidade e um concelho de fronteira “é natural para nós irmos a Verín, como ir a outras cidades portuguesas”.
“Nós somos verdadeiramente raianos. Esta relação afetiva, emocional e histórica que temos com os nossos vizinhos foi o que nos levou a fazer a Eurocidade”, disse, pedindo aos decisores políticos que, no futuro, olhem para as Eurocidades “como um espaço de experiência em que se podem ensaiar soluções que permitirão perceber se o encerramento destes espaços de fronteira terrestre pode ou não contribuir como um elemento de disseminação do risco pandémico”.
Para Nuno Vaz, a abertura das fronteiras “é um sinal de esperança para os nossos comerciantes”, mas pede que a retoma às atividades económicas seja feita com “renovados cuidados”.
“Queremos que esta não seja uma falsa partida e que não seja uma decisão que tenha que ser depois revertida. O que peço a peço a todos é que retomem as suas atividades e negócios, mas cuidando daquilo que é essencial, a saúde, a sua e dos clientes, cumprindo com todas as regras e tendo comportamentos responsáveis”.