Foi criada, na segunda-feira, a Comissão de Acompanhamento para a Gestão e Planeamento Comum da Bacia Hidrográfica do Tâmega, que integra o Município de Chaves, o Concello de Verín, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Confederação Hidrográfica do Douro.
A entidade tem como propósito “melhorar a gestão conjunta da bacia hidrográfica do Tâmega e a qualidade da água do seu corredor ambiental”, informou a autarquia flaviense. Esta comissão de acompanhamento, que é composta pelos representantes máximos e técnicos dos dois municípios e das duas instituições com competências em matéria de gestão hidrográfica do Tâmega, propõe lançar as bases para uma gestão integrada do rio Tâmega.
A primeira tarefa passa pela elaboração de um diagnóstico e plano de ação da bacia do rio Tâmega, em áreas que possam afetar a gestão comum, quer ao nível da gestão e monitorização da água, energia, ambiente e biodiversidade, setor agroalimentar e economia circular, reabilitação do corredor ambiental e seu usufruto pela população. Foram, entretanto, já definidas as áreas de atuação, bem como os objetivos a serem alcançados, o cronograma e a metodologia de trabalho.
O rio Tâmega nasce na Serra de San Mamede, na Galiza, Espanha, e entra em Portugal pelo concelho de Chaves, seguindo para sudoeste, passa perto de Vidago, serve de fronteira entre os distritos de Vila Real e Braga, entrando depois no distrito do Porto, sendo um dos afluentes do rio Douro.
A reunião técnica, que teve lugar na sede da Eurocidade Chaves-Verín, Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, em Feces de Abaixo, contou com a presença do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Pimenta Machado, a presidente da Confederação Hidrográfica, M. Jesús Lafuente, a diretora da Administração Hidrográfica do Norte, Inês Andrade, o subdelegado do governo de Ourense, Emilio González, o presidente de Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, o alcaide de Verín, Gerardo Seoane, assim como o corpo técnico das entidades presentes.