Através de um decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, assinado a 12 de janeiro de 2022, o Papa Francisco atribuiu o título de Basílica menor à igreja matriz de Torre de Moncorvo, na Unidade Pastoral de S. José, Arciprestado de Moncorvo.
De acordo com a DRCN, o reconhecimento da importância do templo converge com o do valor patrimonial que o edifício detém, estando classificado como monumento nacional.
José Cordeiro, administrador diocesano de Bragança-Miranda e Arcebispo Metropolita eleito de Braga, recebeu a notícia “com gratidão à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos” e declara ser “um sinal da memória agradecida do Arcebispo Santo S. Bartolomeu dos Mártires que ao tempo terá pensado na criação de uma diocese cuja a sede fosse naquela igreja matriz”.
Está previsto que no dia 18 de julho de 2022 se proceda à celebração solene da promulgação do título, ficando a mesma data a representar o dia de aniversário da basílica.
O templo em questão é uma das construções com maior valor arquitetónico do distrito de Bragança, considerada como Monumento Nacional desde 16 de junho de 1910.
A elevação da igreja matriz a basílica menor foi proposta por D. José Cordeiro e teve a colaboração da Conferência Episcopal Portuguesa, do Conselho Presbiteral da Diocese de Bragança-Miranda, da Câmara de Torre de Moncorvo, bem como da DRCN.
Em desenvolvimento pela DRCN está uma intervenção de conservação das pinturas murais da capela-mor do templo católico, orçada em cerca de 200 mil euros, sendo cofinanciada pelo Norte 2020 e que envolverá outros espaços deste monumento religioso.