Quase 60 assistentes técnicos do Hospital de Chaves aderiram hoje à greve, o que se traduziu numa adesão entre 90 a 95%.
“Foram adiadas à volta de 280 consultas, no serviço de consulta externa, a radiologia estava fechada só atendeu emergências, e os internamentos estiveram com os serviços mínimos”, explicou Albino Morais, dirigente na área da saúde do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
“Algumas consultas tinham sido marcadas há mais de um ano e que não foram feitas, tiveram de ser remarcadas”, acrescentou.
Houve enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica “solidários e que se juntaram à greve”, esta quinta-feira, o que condicionou ainda mais os serviços clínicos na unidade hospitalar.
Os assistentes técnicos reivindicam a atualização dos salários, já que “alguns trabalham há 30 anos e estão a ganhar quase o mesmo que ganham os que entram agora”, a regularização de horários e o pagamento das horas extras, contestando o banco de horas.
A greve aconteceu no âmbito do Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, promovido pela CGTP. Está prevista nova jornada de luta para o dia 3 de março.