Segundo Miguel Fonseca, comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, neste momento, a prioridade é fazer a “proteção às populações e habitações”.
De acordo com o responsável, pelas 20:00, as aldeias que causavam mais preocupação e onde os meios estavam posicionados eram Sanguinhedo, Felgueiras, Fortunho e São Tomé do Castelo.
De recordar que o fogo deflagrou por volta das 07:00 na serra do Alvão, na zona da Samardã, e às 20:00 continuava a avançar, com três frentes, e a progredir com muita intensidade. O vento forte tem sido a principal dificuldade no combate às chamas.
Durante a tarde, o fogo rodeou a aldeia de Vilarinho da Samardã, passou pela Estrada Nacional 2 (EN2), desceu ao rio Corgo e subiu, na outra margem, para a zona onde agora aumentam as preocupações dos operacionais.
Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção (ANEPC), às 21:30 estavam mobilizados para o local 416 operacionais e 119 viaturas. Devido ao fumo intenso, os meios aéreos deixaram de operar há algum tempo, sendo que durante o dia chegaram a ser quatro.
A Autoestrada 24 (A24) permanece cortada entre os nós de São Tomé do Castelo e de Vila Pouca de Aguiar e a EN2 permanece também cortada entre Escariz e Soutelinho do Mezio.
Ao final da tarde, o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, deixou um apelo às populações para se autoprotegerem devido à dimensão do incêndio e referiu que este fogo “começou logo pela manhã, com quatro pontos de ignição, teve uma frente inicial de cerca de três quilómetros, uma progressão muito, muito rápida”.