Toda a gente sabe que Ary dos Santos, além de militante comunista, filiado no PCP, era homossexual assumido não se coibindo de manifestar publicamente a sua orientação sexual. Por esse facto nunca foi marginalizado ou alvo de qualquer censura por parte da organização partidária em que militava. Em contrapartida, o mesmo não aconteceu com outro seu antigo camarada de partido, chamado Júlio Fogaça, que chegou a ser secretário-geral do PCP, nos anos 50. Por ocasião da realização do XVI congresso, em Dezembro de 2000, por sinal, vinte anos depois da morte daquele destacado dirigente comunista, falecido em 28 de Janeiro de 1980, não se dignou o PCP promover qualquer cerimónia evocativa dessa figura cimeira da
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