Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Os Institutos da crise que nos atormenta

O economista Álvaro Santos Pereira, professor da Simon Fraser University, no Canadá, é autor de um estudo cujo teor chegou às redacções de alguns órgãos de informação, numa nota de duas páginas, que permite a qualquer leitor, mesmo que não entenda muito de finanças ou de economia, conhecer alguns dos buracos onde foram ter algumas das barras de ouro que herdámos do Estado Novo e as consequentes verbas que trazem os portugueses com o credo na boca.

Começa por afirmar que «Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, 111 dos quais não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam 45 Institutos com as mais diversas funções. Além desses 349 Institutos Públicos devem contabilizar-se perto de mais 600 organismos – também públicos – incluindo Direcções–Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis etc, cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou, em alternativa, os mesmos serem extintos».

Para justificar tais encargos perfeitamente dispensáveis, o investigador menciona 43 exemplos desse tipo de organismos, quantificando os milhões de euros que o Governo, em 2010, distribuiu por todos e por cada um. Esse valor total eleva-se a 5.018,4 milhões

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