No largo do Pelourinho, os manifestantes entoaram músicas sobre a resistência do povo contra quem quer dar cabo das serras. Levaram ainda tarjas e cartazes com mensagens como: “O povo do Barroso não quer minas”, “Stop, lítio aqui não” ou “Temos de preservar o planeta”.
Após a concentração, alguns manifestantes seguiram a pé, outros de carro e em cima de tratores. Foi o caso de Maria Loureiro, de 57 anos, que tem terrenos onde a empresa pretende fazer a prospeção. “Já entraram em dois terrenos meus e vão entrar em mais. Isto é muito mau, porque eu vivo 100% da agricultura. São terrenos grandes que me fazem falta para o pasto para os animais, a lenha e outras coisas”, disse, temendo ainda perder o direito ao subsídio que recebe e até ter de devolver o dinheiro que já recebeu. “Corro o risco de me bloquearem o subsídio e nem consigo dormir a pensar nisso”.
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