Em que consiste o I Fórum Empresarial do Douro?
É um evento que a NERVIR prepara há alguns meses e tem em vista a valorização das nossas empresas. Iremos desenvolver um conjunto de ações que ajudem as empresas a serem mais fortes. Durante os dois dias, 8 e 9 maio, vamos criar um grande ambiente de networking, que é isso que as nossas empresas precisam para serem mais fortes e para alargarem mercados.
É um fórum com momentos diferentes. Quer explicar melhor em que consistem?
A 8 de maio, da parte da manhã, haverá um debate dividido em três grandes temas: “Os desafios e o futuro das empresas em territórios de baixa densidade; O impacto do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência para as PME’s; O associativismo como fator crítico para o desenvolvimento dos territórios e das empresas.
Quem serão os oradores?
Vamos ter representantes da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N), da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Comissão de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência, do IAPMEI, da Associação Empresarial de Portugal, da Câmara de Comércio de Valladolid e do NERBA. Será um leque de oradores de grande valia e que nos vão ajudar a projetar as nossas empresas. Não vamos apontar fragilidades, mas sim olhar para os desafios que se vislumbram na atual conjuntura, em que a palavra de ordem é a impressibilidade. É isso que lhes dificulta o planeamento, numa altura em que dependemos de tudo o que se passa no mundo. Queremos ajudar as empresas a prever o que poderá vir a acontecer nos próximos anos.
É um fórum que se realiza em diferentes concelhos…
No dia 8, o primeiro momento vai decorrer na Casa de Mateus. Durante a tarde será feita uma abordagem setorial, em que vamos dar exemplos de empresas que estão sedeadas nesta região e são competitivas em todo o mundo. Vamos valorizar a performance.
O primeiro painel engloba o agroalimentar, o turismo e o vinho, no Teatro Auditório de Alijó. O objetivo foi descentralizar, já que a NERVIR tem um grande posicionamento a nível regional. Vamos ter um conjunto de empresas que se podem inspirar no exemplo de outras. Ou seja, estar aqui, no interior, não é impeditivo de ter sucesso em qualquer parte do mundo.
Teremos vários moderadores, muitos deles da UTAD, que é nossa parceira. Destaco a Sheree Mitchell, uma jornalista americana ligada ao turismo de luxo. É uma pessoa com grande impacto a nível mundial.
Em Vila Real teremos o painel “A Indústria Transformadora” no Regia Douro Park. Já o painel “Engenharia, arquitetura e construção” decorre em Vila Pouca de Aguiar, no Auditório Municipal, em que contamos com o presidente da Ordem dos Engenheiros da Região Norte.
O painel “As Novas Tecnologias e o Digital” vai decorrer na UTAD, em que o objetivo é aproximar as empresas da área tecnológica das outras. Isto porque estas empresas têm uma visão global diferente e podem ter um papel preponderante para ajudar os setores tradicionais a desenvolver-se.
São painéis que vão decorrer, simultaneamente, em quatro locais diferentes e para diferentes públicos.
E no dia 9, o que haverá?
Teremos um evento dinâmico, das 9h00 às 14h30, na Quinta do Paço. É um evento de networking puro, em que convidamos câmaras de comércio e indústria de vários países (China, Hong-Kong, Angola, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Alemanha), que vão reunir com as nossas empresas e dar-lhe a conhecer melhor cada um destes mercados e as oportunidades que existem. Vamos ainda ter compradores internacionais, que vão reunir com as empresas de forma a proporcionar-lhe novos negócios.
Como se pode participar?
As empresas não têm qualquer custo para participar, só têm de se inscrever previamente, através do nosso site e das nossas redes sociais.
É uma iniciativa que se vai repetir no futuro?
As empresas da região de Trás-os-Montes e Alto Douro não podem ter os seus negócios demasiadamente micro, nós temos de ter uma base de empresas a trabalhar em mercados mais alargados e isso só é possível através da internacionalização. Pelo que o evento é uma ferramenta, em conjunto com outras, para ajudar as empresas a internacionalizar-se.
Queremos que saiam daqui novas ideias e um documento que sirva de base para desenvolver novos mercados. Queremos que volte a ser realizado daqui a dois anos.