Se a Regionalização vem para dar mais poderes às regiões, criar mais emprego público, e assim atrair maior número de população, aproximar os cidadãos, no sentido do profundo conhecimento do território e das necessidades da população, com vista a alcançar maior eficiência e celeridade na decisão e na aplicabilidade das medidas em cada uma das regiões… então venha ela.
A Regionalização pode favorecer a coesão territorial. O próprio Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) põe o foco na necessidade da coesão europeia. Este poderá ser o momento para se avançar, no caminho de um país mais competitivo, justo e coeso socialmente.
A Regionalização deve passar por uma gestão em parceria e não mera delegação de competências, nem um passar de pastas mais complicadas de uns para outros, muito menos motivo de guerrilha política e instabilidade.
A voz deve ser dada ao povo. Depois de em 1998 a regionalização ter sido redondamente chumbada em referendo, os cidadãos devem decidir se este é o momento certo para avançar por este caminho de gestão administrativa do território.