Após a servidão administrativa, que dá à Savannah Resources direito de acesso imediato a terrenos privados e de baldio, mesmo contra vontade dos proprietários, a empresa anunciou que vai “retomar o trabalho de campo e as perfurações” em Covas do Barroso, Boticas.
Tal como a VTM tinha noticiado, o Ministério do Ambiente e Energia constituiu servidão administrativa relativa a terrenos em que as máquinas da empresa tinham sido impedidas de entrar pelos proprietários e agrupamento de baldios. Esta decisão concede à Savannah acesso imediato aos terrenos “que ainda não possui na Concessão Mineira C-100 do Projeto”. Assim a concessionária da exploração da Mina do Barroso pode “retomar o trabalho de campo e as perfurações necessárias e assim fazer avançar o Estudo Definitivo (‘DFS’) do projeto e o processo de conformidade ambiental do projeto de execução (RECAPE)”, refere a empresa em comunicado.
O trabalho de campo, incluindo a segunda fase de sondagens, vai ser realizado na área da Concessão Mineira C-100 do Projeto. Assim a Savannah renova a previsão anterior para a conclusão do DFS e do processo de licenciamento ambiental no segundo semestre de 2025.
Depois de garantir o direito de acesso temporário, pelo período de um ano, aos terrenos através de servidão administrativa, a Savannah garante que “todas as partes interessadas e proprietários de terrenos foram informados pelas vias formais”.
O CEO da empresa afirma que “estes são desenvolvimentos importantes na direção certa”, em particular o trabalho de campo em particular, “aproxima o projeto do término dos trabalhos de engenharia de detalhe e conformidade ambiental”.
Emanuel Proença acrescenta ainda que “o trabalho técnico que estamos a realizar fornecerá ao mercado uma nova perspetiva sobre o valor subjacente do projeto e culminará com a conclusão do estudo definitivo de detalhe no segundo semestre de 2025”.