Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024
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UTAD aposta em nova licenciatura focada na sustentabilidade das cidades

O novo curso “Cidades Sustentáveis e Inteligentes”, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), terá uma vertente direcionada para as Energias Renováveis.

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Segundo Cristina Matos, diretora desta nova licenciatura, a ideia surgiu através da investigação realizada ao longo dos anos, “para ajudar as cidades a crescer de uma forma sustentável e, por outro lado, as cidades que já existem, a serem mais resilientes perante todas as alterações que nós temos vindo a viver”.

A parte do sustentável tem a ver com “a necessidade sentida em criar um primeiro ciclo em que os licenciados sejam capazes de dar resposta a esses novos desafios nas diversas vertentes ambientais”. A parte das cidades inteligentes pretende, diz Ana Sá, vice-diretora do curso, “aliar a todas estas vertentes de sustentabilidade, a introdução das novas tecnologias e ferramentas digitais que possam, no fundo, ser um auxílio a essa melhoria ao nível de tudo o que é ambiente urbano”.

Uma das vertentes para se concretizar essas componentes será então a das energias renováveis. Ana Sá explica que o foco passará por “dotar tudo o que é espaço urbano, ao nível de edifícios mais eficientes e ao nível energético”, sendo que, para isso, “são necessárias soluções a vários níveis, desde as passivas, que são relacionadas com o aspeto construtivo do próprio edifício, como também com as ativas, que passam pelo recurso a energias renováveis”.

Ter esta componente torna-se relevante porque “Portugal é um país altamente dependente da importação de energia, e, portanto, todas as iniciativas que recorram a outras fontes de energia para nos tornar mais independentes, pelo menos do ponto de vista económico, é atrativo”, afirma Cristina Matos. Assim, a diretora refere que esta licenciatura de três anos pretende dar conhecimento aos alunos, para que depois possam “adotar essas fontes renováveis em vez daquelas fontes ditas tradicionais de energia, nas suas vertentes profissionais”.

Também Ana Sá menciona que “Portugal é um país que pode potenciar as energias renováveis. Quando falamos, por exemplo, nos edifícios, é excelente ao nível da intensidade de radiação solar que o nosso país permite que seja aproveitada”. Assim, a ideia é potenciar “não só o que é local, mas também o que é nacional”, num curso em que os alunos terão oportunidade de “meter mãos à obra”, num estágio incluído no último ano da licenciatura, em empresas e organizações que têm já protocolo com a universidade.

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