João Paulo Catarino sublinhou que da responsabilidade do Ministério do Ambiente “estão já contratualizados com as entidades locais, esmagadoramente autarquias, à volta de 16 milhões de euros”, valor que irá servir para ações de estabilização de emergência por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
No concelho transmontano decorreu a assinatura de contratos-programa entre o ICNF e 21 municípios de norte a sul do país, que tem um valor de 6,9 milhões de euros. Os concelhos que vão receber esta verba são: Murça, Vila Real, Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Peso da Régua, Guarda, Fundão, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Oliveira de Azeméis, Ansião, Alvaiázere, Leiria, Pombal, Ourém, Ferreira do Zêzere, Tomar, Palmela e Loulé.
Este apoio é financiado a 100% pelo Fundo Ambiental e o prazo de execução de um ano. Uma situação que preocupa os autarcas, devido à tramitação legal que é necessário executar.
O presidente da câmara de Murça, Mário Artur Lopes, falou da “falta de empresas” para a realização dos trabalhos que serão necessários ao longo deste ano. “Não há muitas empresas especializadas neste tipo de intervenções e se um concurso ficar deserto, “são as autarquias que ficam com um problema em mãos”.