Esta segunda-feira, à margem de uma visita às obras no Pavilhão Diogo Cão, o presidente da Câmara de Vila Real falou da intervenção feita na pista do aeródromo. Para que os aviões voltem, diz que falta apenas “luz verde por parte da ANAC”.
“As obras que eram da competência da câmara municipal estão concluídas”, indica, referindo que “estamos à espera que a ANAC dê luz verde para que a operação da carreira aérea possa ser retomada. É algo que pode acontecer a qualquer momento”.
A pista foi interdita a aviões em julho de 2019, devido ao risco de abatimento. “Foi uma obra muito mais profunda do que inicialmente se dizia. A pista foi toda repavimentada, reforçada e drenada. Foi uma obra de grande complexidade”, explica o autarca, admitindo que “a obra foi mais cara que o previsto”.
De destacar que, de acordo com a SevenAir, empresa responsável pela carreira aéra Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, era em Vila Real que embarcava mais gente, cerca de 86% da ocupação do avião, com capacidade para 18 passageiros. Sem paragem em Vila Real, a ocupação fica-se pelos 45%.