Carlos Botelho

Nunca seria necessária qualquer pandemia para se aferir a importância da Imprensa Regional. Mas para aqueles que por qualquer razão poderiam ainda colocar em causa...

Por vezes é no mais “irreal” dos cenários que nos damos conta da necessidade da existência de algo que nos dê uma posição real e...

Participei este fim de semana num estudo sobre espécismo e ecologia. Para muitos, o primeiro termo poderá ser algo desconhecido, mas para que todos o possam entender vou aqui reproduzir o que a Wikipédia diz a respeito deste termo – Espécismo – Espécie+ismo é o ponto de vista de que uma espécie, no caso a humana, tem todo o direito de explorar, escravizar e matar as demais espécies por elas serem inferiores. É a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie. O termo foi cunhado e é usado principalmente por defensores dos direitos animais para se referir à discriminação que envolve atribuir a animais sencientes diferentes valores e direitos baseados na sua espécie, nomeadamente quanto ao direito de propriedade ou posse.

Aí está o 20º Mundial de Futebol, para quem sempre gostou de futebol, como é o meu caso, é sempre um dos momentos mais altos em termos desportivos, diria mesmo que um Mundial de Futebol apenas perderá para os magníficos Jogos Olímpicos. Assim, todos os mundiais a que eu assisti ao longo da minha vida deixaram sempre recordações que não se apagam da memória.

Na hora em que escrevo esta crónica, ainda está a decorrer a votação em Portugal. Por isso nem sei quem vai ganhar, mas para o caso dá na mesma. A última informação que consegui ver foi que até às 16 horas a afluência às urnas era ligeiramente inferior à de 2009, o que significará a mesma abstenção de há cinco anos ou até ligeiramente superior. Mas o que aqui hoje quero passar aos caros leitores é pouco relevante o resultado que se vier a apurar destas eleições.

Vamos a factos, todos nós sabemos que em 2011 o país estava em pré-bancarrota. Fruto das “loucuras” e mentiras sucessivas do “aldrabão” Sócrates. Mas se isto é um facto, não menos verdade é que o atual “des”Governo eleito em 2011, com a sua “mania das contas certinhas” e “lambe botas do poder financeiro nacional e internacional”, levou o país para um “beco” de pobreza, desemprego e acima de tudo de desesperança para as próximas décadas. Agora numa das suas habituais “trampolinices” para as quais já ninguém tem paciência para ouvir e sobretudo acreditar, com exceção “dos otários e dos da clubite partidária” vem agora dizer que o nosso país vai ter uma saída limpa.

Caros leitores, na hora em que estou a escrever, está a decorrer um referendo na Peninsula da Crimeia. O resultado faz lembrar alguns jogos de futebol em Portugal, em que tudo é decidido ainda antes do jogo principiar pópriamente dito, mas isso é tema para outra crónica.

Caros leitores, ainda há dias, saiu um “ranking” das maiores fortunas portuguesas elaborada pela revista Exame. De uma forma resumida, a publicação afirma que as vinte e cinco maiores fortunas em Portugal valorizaram 16 por cento no ano de 2013. Nada de novidade, quando todos sabemos, ou pelo menos quem ainda não sabia está na hora de aprender, porque estes tempos não estão para “inocentes” nem para “crédulos”, que é precisamente nos tempos de crise que esta “parasitária” social mais enriquece.

Por coincidência, ou não, comemoram-se exatamente quarenta anos da revolução de Abril e ao mesmo tempo da instauração do ensino superior em Vila Real. Tenho para mim, que a verdadeira “revolução” para a nossa cidade se terá dado mais com a instauração desta instituição de ensino, do que com o resto. Vila Real, fruto da sua interioridade, foi sempre uma cidade de pendor conservador, ainda hoje se vislumbra muito desse conservadorismo, por aqui as coisas demoram imenso tempo para mudar.

Considero-me um ser racional e pensante, como tal tudo o que existe é fruto de evolução. A história da própria humanidade tem sido feita basicamente por progresso e não por regressão, salvo obviamente casos esporádicos em que efetivamente existiram momentos de regressão a vários níveis, mas em épocas e conjunturas muito específicas.

A Voz de Trás-os-Montes publicou ainda há poucos dias a situação da estação de Abambres, na extinta linha do Corgo, mas, infelizmente, este não é o único caso. Percorrendo o país de lés a lés, existem dezenas e dezenas de estações e apeadeiros de antigas linhas históricas completamente abandonadas por tudo e por todos. É o fruto de políticas meramente economicistas que tiveram o seu auge entre os governos de Cavaco Silva e José Sócrates. Muito sinceramente chamo a este descaso um autêntico crime contra o património e a história dos caminhos-de--ferro em Portugal.

No dia 30 de outubro passaram precisamente 75 anos de um acontecimento que ainda hoje é alvo de diversos estudos por parte de especialistas do estudo humano.

Começo por dizer que não sofro, e ainda bem, de ‘clubite’ partidária. No entanto, sem sombra de dúvidas, que foi feita história na Capital Transmontana. Como a esmagadora maioria dos nossos leitores sabe, desde 1976, a Câmara Municipal de Vila Real, foi sempre governada pelo Partido Social Democrata. A única vez em que quase existiu mudança foi em 1993, quando Ascenso Simões, candidato do Partido Socialista, esteve à beira de conquistar pela primeira vez a autarquia para o Partido “rosa”. Sendo assim, foi necessário esperar mais vinte anos para que tal viesse a suceder, neste caso pelas mãos do Rui Santos.

Hoje vou falar um pouco sobre alguns dos clubes da nossa cidade, que nos últimos tempos têm dignificado o nome da “Princesa” do Marão.

Depois de muito tempo, vou voltar a falar de um tema pelo qual eu batalhei muito neste mesmo jornal.

Ponderei se devia ou não escrever sobre este tema, uma vez que é um assunto já batido e rebatido, no entanto, decidi dar a minha opinião sobre este “anedótico” caso. Tal como o fiz aquando da “célebre” licenciatura do antigo primeiro-ministro José Sócrates, vou também dar o mesmo tratamento à não menos “célebre” licenciatura do senhor Relvas.

Ainda não passaram muitos anos sobre este autêntico “atentado” contra a cultura e a história da nossa cidade, mas ficou a nostalgia, em gerações de vila-realenses e não só, do espaço que aqui hoje pretendo evocar.

Uma cidade é tão mais rica quantos mais forem os seus ex-líbris. Assim, hoje, trago ao convivo dos leitores um desses ex-líbris da nossa cidade. Fundada em 1849, por António Custódio da Silva, a Livraria Branco é um dos nomes de referência para gerações de vila-realenses. Está entre as mais antigas de Portugal ainda em atividade e será possivelmente a livraria mais antiga tomando em conta a sua propriedade dentro da mesma família.

Uma vez mais, tal como tinha prometido a mim mesmo, deixarei de lado os temas que tanto nos envergonham enquanto nação. Refiro-me concretamente à maioria dos “politiquelhos” nacionais e seus lacaios, e por isso vou falar daquilo que nos poderá preencher enquanto seres humanos e enquanto cidadãos livres de qualquer ideia ou doutrina partidária.

Ao analisar tudo o que se tem vindo a passar a nível mundial, estou claramente convicto que estaremos inevitavelmente a caminho da ditadura, a nível planetário. Assim, aproveitando de forma cretina os desmandos de determinados governantes, os poderes ocultos do capital e de outras “seitas” sinistras estão há muito a planear uma ditadura à escala mundial.

A última cimeira do G20 mostrou--nos que a Europa anda de cócoras perante o resto do mundo. A mim, como europeu, choca-me que o meu Continente tenha chegado a uma calamidade tão grande, e, pior do que isso, não vejo ninguém a ser preso por tal desgraça.

Hoje trago ao contacto do leitor uma obra que, embora escrita no séc. XVIII, continua a usufruir de uma actualidade plena. Embora muitos julguem tratar-se de uma obra para público infantil e juvenil, nada de mais errado, uma vez que o autor (Jonathan Swift), de forma satírica, pretende atingir a sociedade das ilhas britânicas do seu tempo, e também muitos traços da humanidade.

Fiquei a saber pela imprensa local que o próximo técnico-adjunto do SC Vila Real será o antigo capitão de equipa Jorge Rebelo. Para além de felicitar o próprio Rebelo, quero também dar os meus sinceros parabéns a quem teve esta ideia. Assim, já por várias vezes referi que o Sport Clube necessitava de recuperar algumas das suas antigas figuras para fazerem a ligação entre o passado e o presente do clube.

Este ano, comemoram-se oitenta anos desde que, nas festas da cidade de 1931, se deu início ao circuito urbano com mais mística em Portugal. Assim, pela mão de alguns entusiastas por este tipo de desporto, onde se incluía Aureliano Barrigas, decide-se organizar um circuito dentro do perímetro urbano, que foi tendo várias variantes ao longo da sua história.

A história de facto repete-se, uma vez mais, os transmontanos foram ou estão prestes a ser enganados por gente sem qualquer cultura e sem qualquer visão de futuro.

Quem não preserva a memória, não poderá ter grande futuro. Definitivamente, o velhinho e mítico Campo do Calvário onde tantas gerações de vila-realenses exultaram com as vitórias do seu “bila” e sofreram com as derrotas que também fazem parte do desporto, vão ficar definitivamente privados de um dos maiores ícones da cidade de Vila Real.

Que me perdoe o consagrado Arthur C. Clarke, pai de uma das obras de ficção científica mais conhecidas a nível mundial (2010 odisseia no espaço), mas, neste momento, a situação que Portugal atravessa é também ela uma autêntica “odisseia”.

Não é de agora que eu digo que o actual regime português está podre (não confundir regime só com governo). Fomos sempre um país em que para se conseguir qualquer coisa, se teve sempre que recorrer a “padrinhos” e “compadres”.

Penso que está na hora de se lançar a ideia sobre a criação de um repositório sobre o nosso circuito automóvel. Depois do regresso das corridas à capital transmontana, penso estarem criadas as condições para que se faça um esforço no sentido de se criar um espaço onde todo o historial do circuito seja exposto e dado a conhecer a todos, como forma de preservar as memórias de gerações de vila-realenses e não só.

A nossa região foi “presenteada” com algo que ninguém gosta de ser: o último lugar em matéria de desenvolvimento no seio da União. Para nós, transmontano-durienses, é motivo de grande insatisfação; Nós, que somos a região demarcada mais antiga do mundo; Nós, que somos o “berço do melhor vinho do mundo; Nós, que temos paisagens que são consideradas património da humanidade; Nós, que fomos berço de escritores e de navegadores famosos e audaciosos.