A pandemia veio alterar a vida de toda a gente. No caso dos católicos, viram-se privados das celebrações de forma presencial, nomeadamente missas e visitas pascais.
Este ano, a normalidade está, aos poucos, a regressar. Hoje, dia que marca o arranque da Semana Santa, foram muitos os fiéis que, de ramo de oliveira na mão, se deslocaram à Igreja Paroquial de Mouçós para a eucaristia do Domingo de Ramos.
A cereminónia começou no exterior da igreja, com o padre Márcio Martins a benzer os ramos. Um deles pertence a Jacinta Costa que faz questão de benzer o ramo “todos os anos”, confessando que os últimos dois anos, em que se viu privada desta celebração, “foram anos tristes”.
“É uma tradição que temos e não a poder realizar mexe connosco”, acrescenta.
Desde que se lembra, Jacinta guarda o ramo de um ano para o outro. “Quando chegar a casa pego no velho, queimo-o e guardo o novo”, conta, frisando que “como é algo que está benzido tem de ser queimado, não pode ser deitado fora de qualquer maneira”.
Depois da benção dos ramos, fiéis e pároco seguiram, em procissão para a igreja, onde se deu seguimento à eucaristia dominical.
Uma tradição que se volta a repetir, dois anos depois, para satisfação dos fiéis.
Notícia desenvolvida na edição de 14 de abril