Quando um consumidor vai pedir um empréstimo deve avaliar se tem capacidade para o pagar. Identicamente, quem empresta dinheiro deve avaliar se quem o pede apresenta condições para cumprir com as prestações. Ou seja, as instituições de crédito estão obrigadas a promover a concessão de crédito responsável.
A situação profissional, o rendimento, a idade, o montante, o prazo de amortização, a taxa de esforço (peso dos créditos no rendimento), as despesas do orçamento familiar ou as garantias, são aspetos que deverão ser avaliados por quem concede crédito.
Caberá à instituição financeira decidir se concede ou não crédito, mas se o fizer, deverá ter em consideração a situação financeira do consumidor, os seus objetivos e necessidades, bem como a natureza do empréstimo.
A avaliação da solvabilidade do consumidor, ou seja, da capacidade que o consumidor apresenta para honrar com o pagamento de um crédito, revela-se fundamental. O crédito, alavanca importante na gestão das finanças pessoais, também pode representar um problema, a prazo, e colocar em perigo o próprio património do devedor.
Para evitar uma situação de penhora ou via judicial, e antes mesmo do incumprimento, deverá contactar o credor e tentar um plano de pagamentos mais suave e consentâneo com o atual rendimento disponível. Existem mecanismos legais que protegem o consumidor neste quadro.
E não adie o problema, quanto mais depressa agir melhor!
Tente com os credores a reestruturação dos créditos e faça um plano de pagamentos que possa cumprir, evitando consequências negativas e o pagamento de comissões de atraso, juros de mora ou despesas judiciais, para além do risco de ficar sem o património.
A DECO poderá também apoiar na busca de solução junto dos credores.